Vale a pena fazer investimentos em renda variável no segundo semestre de 2025?

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Investimentos em renda variável ainda é uma alternativa para você que quer independência financeira a longo prazo. Confira abaixo onde pode ser a aposta certa para 2025!

Diante de um cenário econômico incerto e taxas de juros em níveis historicamente elevados, muitos investidores se perguntam se ainda compensa apostar em renda variável no segundo semestre de 2025.

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Enquanto a renda fixa vem ganhando destaque por sua previsibilidade e rentabilidade, o mercado de ações e fundos imobiliários ainda oferece oportunidades para quem tem visão de longo prazo.

A oscilação no câmbio, o desempenho de grandes empresas e as movimentações de políticas fiscais e monetárias seguem como fatores determinantes para a tomada de decisão neste período.

Analise abaixo o panorama atual do Brasil e e nossa visão detalhada sobre os riscos e possibilidades da renda variável nos próximos meses.

investimentos em renda variável
Tenha cautela nos investimentos em renda variável! Saiba os que podem gerar retornos.

Confira o Contexto Econômico para a Renda Variável no Brasil em 2025 📊

Antes de mais nada, é fundamental entender o cenário macroeconômico atual.

O cenário para quem investe em renda variável é desafiador, com incertezas tanto no Brasil quanto no exterior.

O ambiente global, afetado por transições de governo e política monetária nos EUA, pode aumentar a volatilidade, demandando análise criteriosa de ativos.

No Brasil, a questão fiscal permanece como um ponto de atenção, o que aumenta os riscos no médio prazo. Além disso, a Selic pode chegar a 15 % ao ano em 2025.

Juros elevados criam oportunidades na renda fixa, mas reduzem a atratividade inicial da renda variável — embora não eliminem totalmente o potencial de ganhos.


Juros altos: ameaça ou oportunidade para os investimentos em renda variável? 🏦

Com a Selic alta, a renda fixa brilha, especialmente CDBs, Tesouro Selic e NTN-B.

No entanto, para investidores com perfil mais arrojado e foco no longo prazo, ainda vale a pena considerar a renda variável, desde que se faça uma análise cuidadosa de setores e ativos.

Mesmo num cenário desafiador, existem oportunidades para quem diversifica, estuda o perfil de risco e prefere uma visão de longo prazo.


Entenda onde buscar oportunidades em renda variável e setores resistentes 💡

Para enfrentar os juros altos e crescimento moderado, o ideal é focar em setores resilientes, com produtos e serviços essenciais, com capacidade de repassar custos ao consumidor e manter demanda.

Além disso, há espaço em ETFs e fundos: No 1º trimestre de 2025, o Ibovespa teve alta de 8,29 %. Mas alguns ETFs bateram resultados ainda melhores, como FIND11 (+16,9%), HIGH11 (+15,7%) e TRIG11 (+14,8%).

Esses ETFs têm exposição a small caps, commodities e setores financeiros — segmentos que podem se beneficiar de realocação global para mercados emergentes.


Veja como estruturar sua carteira de renda variável no S2/2025 🧩

  1. Diversifique entre ações brasileiras, ETFs, BDRs e FIIs, equilibrando risco e retorno.
  2. Avalie setores defensivos, como alimentos, saúde e serviços essenciais, menos vulneráveis a ciclos econômicos.
  3. Considere os ETFs de maior performance, que capturam tendências internacionais e proteção cambial.
  4. Acompanhe recomendações institucionais: em junho de 2025, os papéis mais indicados foram Itaú, Petrobras e Eletrobras.

FIIs: vale a pena incluir em carteira? 🏢

Com juros elevados, os Fundos Imobiliários (FIIs) enfrentam desafios:

  • Os FIIs de papel (títulos imobiliários e CRIs) se beneficiam diretamente da elevação da Selic, e estão entre os mais rentáveis recentemente.
  • Já os FIIs de tijolo sofrem com maior inadimplência e menor atratividade caso os juros fixem por mais tempo.

Durante o primeiro trimestre de 2025, FIIs de papel lideraram rendimentos mensais na faixa de 8‑12%.

Investidores que identificam desconto em cotas de FIIs de tijolo podem lucrar no longo prazo, se mantiverem posicionamento pós-queda de juros.


Riscos e gestão de portfólio nos investimentos em renda variável 🎯

  • Volatilidade elevada: o mercado global pode reagir rápido a decisões políticas e monetárias — exigindo ativos resilientes.
  • Risco fiscal: o Brasil precisa equilibrar contas públicas; mais incerteza significa maior prêmio de risco em renda variável.
  • Gestão ativa: é crucial revisar o portfólio com frequência, ajustando peso entre renda fixa e variável conforme a evolução da Selic e indicadores econômicos.

Recomendações práticas para o 2º semestre de 2025 ✔️

  • Perfil conservador/moderado? Mantenha a maior parte em títulos públicos (Tesouro Selic, IPCA+) e CDBs, aproveitando juros acima de 12‑15 %.
  • Perfil moderado/arrojado? Reserve 20‑40% para renda variável, focando em setores estáveis, ETFs de setores promissores e papéis bem recomendados como Itaú e Petrobras.
  • FIIs? Priorize FIIs de papel, com atenção aos de maior qualidade (high grade) e bom perfil de carteira.
  • Alerta de oportunidades: ETFs como HIGH11 e FIND11 continuam entregando retorno acima do Ibovespa no início de 2025.

Vale ou não vale fazer investimentos em renda variável no 2º semestre de 2025? 🤔

Se você busca segurança e retorno garantido, a renda fixa ainda é vencedora, com a Selic projetada para 14‑15 % até o fim de 2025.

Mas se você busca crescimento de patrimônio no longo prazo e tem perfil moderado a arrojado, vale sim considerar a renda variável:

  • Escolha setores resilientes e empresas com capacidade de repassar custos.
  • Use ETFs para ganhar exposição diversificada a segmentos que se destacam no cenário global.
  • Avalie FIIs de papel como fonte de rendimento variável com dose de estabilidade.

Com planejamento, diversificação e visão de longo prazo, os investimentos em renda variável podem sim valer a pena no segundo semestre de 2025, mesmo em um contexto de juros elevados.


FAQ ❓

  1. Investir só na renda variável?
    • Provavelmente não: o cenário aponta mais segurança nos títulos públicos e CDBs com juros altos.
  2. Quanto alocar em renda variável?
    • Para quem tolera risco, 20‑40 % em ações, ETFs e FIIs pode ser razoável.
  3. ETFs continuam valendo a pena?
    • Sim: ETFs como FIND11, HIGH11, TRIG11 estão entre os mais rentáveis no início de 2025.
  4. Vale incluir FIIs?
    • Foco em FIIs de papel e high grade. FIIs de tijolo só se houver expectativa concreta de queda de juros.
  5. Preciso acompanhar sempre o Copom?
    • Sim. As decisões do Copom impactam diretamente a rentabilidade de renda fixa e variável no Brasil.

Vitor Hugo Marmorato

Vitor Hugo Marmorato